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Tenente-brigadeiro do ar Francisco Joseli Parente Camelo tomou posse nesta quinta-feira (16) em cerimônia com a presença do presidente Lula.

O novo presidente do Superior Tribunal Militar (STM), tenente-brigadeiro do ar Francisco Joseli Parente Camelo, tomou posse na tarde desta quinta-feira (16) com um discurso em defesa do estado democrático de direito, a defesa da democracia e a pacificação do país. A sessão solene, na sede do tribunal, em Brasília, contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; da presidente Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, e autoridades.

Durante discurso, Joseli Camelo defendeu que militares da ativa não se envolvam em atividade política. “Eu acredito que realmente, na minha opinião pessoal, o militar na política não faz bem às Forças Armadas”, afirmou o novo presidente do STM. “Não é proibir o militar de ir para a política, mas ele vai ser político e deixa de ser militar da ativa. Ele vai para a compulsória, para a reserva. Eu concordo com essa proposta”, acrescentou.

Tenente-brigadeiro do ar e integrante do tribunal desde 2015, o ministro pilotou o avião presidencial durante os oito anos do governo Lula e mais cinco na gestão Dilma Rousseff (PT).

“Tenho convicção, senhor presidente [Lula], de que seu maior desafio será pacificar o Brasil e consolidar, de forma definitiva, a democracia em nosso país. Os dirigentes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, que nos honram com suas presenças, de forma harmônica e independente, já deram uma clara e enfática demonstração que este é o caminho e que nele seguiremos sem volta, sem retrocesso”, afirmou Camelo, em referência à reação institucional unificada dos poderes após os atos golpistas do dia 8 de janeiro.

O STM é o órgão máximo da Justiça Militar no país, responsável por processar e julgar os crimes militares previstos no Código Penal Militar. O colegiado é composto por 15 ministros, sendo dez militares da ativa do Exército, Marinha e Aeronáutica, e cinco civis de notório saber jurídico. Todos eles são nomeados pelo presidente da República e confirmados pelo Senado Federal.

Agência Brasil e 247

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