Israel enfrenta uma situação de crise à medida que o país é alvo de um intenso ataque vindo da Faixa de Gaza. Além do lançamento de mísseis, grupos de militantes palestinos conseguiram se infiltrar em algumas cidades do sul, fazendo reféns e espalhando o medo entre os cidadãos. Em resposta a essa escalada de violência, o exército israelense declarou estado de guerra.
Neste sábado, o som das sirenes de alerta ecoou por todo o território israelense, incluindo as cidades de Tel Aviv e Jerusalém, seguido pelo estrondo das explosões no céu, resultado da interceptação dos sistemas de defesa. Gaza foi responsável pelo lançamento de vários foguetes desde as primeiras horas da manhã. Segundo fontes locais, o ataque começou no momento em que as crianças estavam a caminho da escola, causando pânico e obrigando as ruas a se esvaziarem rapidamente. O comando militar israelense orientou os cidadãos do sul e do centro do país a permanecerem em áreas protegidas.
Apesar dos esforços para interceptar os mísseis, muitos deles foram neutralizados. Infelizmente, um deles atingiu um prédio no conselho regional de Gederot, resultando na morte de uma mulher de 70 anos. No sul do país, outros três indivíduos perderam a vida devido aos ataques com foguetes, enquanto outras 15 pessoas ficaram feridas, de acordo com informações preliminares.
Enquanto isso, em Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e altos funcionários de segurança se reuniram em caráter de emergência, seguidos por uma convocação para uma reunião do gabinete de segurança. O líder militar do Hamas anunciou o início de uma nova operação militar chamada “Storm-Al Asqa” em um vídeo divulgado. Ele afirmou que cerca de 5.000 foguetes foram disparados.
O exército israelense também relatou que um número não especificado de militantes palestinos conseguiu se infiltrar em território israelense, vindo da Faixa de Gaza. No sul do país, algumas pessoas foram feitas reféns. Imagens divulgadas nas mídias sociais mostram homens saindo de uma van e atirando em um carro de patrulha israelense no meio da estrada, na cidade de Sderot.
Diante desse ataque combinado, que envolveu o lançamento de mísseis e a infiltração de homens armados, o exército israelense declarou estado de guerra. Os reservistas foram convocados e um estado de emergência foi estabelecido em um raio de 80 quilômetros da Faixa de Gaza. Reuniões foram proibidas e uma manifestação contra o governo, que estava planejada para hoje, foi cancelada. A situação permanece tensa e o país se prepara para enfrentar os desafios que essa guerra imposta traz consigo.