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O Rio Grande do Norte terá um acréscimo de 183 profissionais do programa Mais Médicos para os próximos quatro anos. Esses médicos irão para 62 municípios potiguares. O número foi apresentado neste sábado (21), em cerimônia na Escola de Governo alusiva ao início do 31º Ciclo do Programa Mais Médicos, criado em 2013. O evento contou com a participação da ministra da Saúde, Nísia Trindade. Os novos médicos se juntam a outros 357 já existentes no programa, totalizando 540 profissionais.


Segundo informações da secretária de Saúde do Estado, Lyane Ramalho, os médicos atuarão em áreas estratégicas do Rio Grande do Norte, como Região Metropolitana de Natal, Seridó e Oeste do RN. “Estamos distribuindo esses médicos em vários municípios do Estado para a atenção primária. Esse momento vem não só para aumentar a cobertura da atenção primária, mas para que possamos trabalhar a integração das equipes com as multiprofissionais. Os médicos do Mais Médicos chegam também para qualificar o acesso. Não adianta só aumentarmos as equipes, mas precisamos dessa qualificação do acesso daquela pessoa que tem dificuldade de conseguir uma consulta na atenção inicial da saúde”, disse.


Durante o evento com a ministra da Daúde, a Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap) lançou o Programa +APS Potiguar (Atenção Primeira à Saúde), que visa fortalecer a Atenção Básica em todas as regionais de saúde do estado, projeto pioneiro no Brasil.


“Aumentamos 100 equipes em Saúde da Família, 50 equipes de saúde bucal. Queremos atingir não apenas 100% nessa atenção primária, mas aumentar o teto, fazer com que as equipes que estão distantes da equipe central tenham profissionais a mais. Estamos trabalhando com o princípio da equidade”, disse.

Um dos novos médicos formados recentemente é João Sebastião de Araújo Junior, 33 anos. Ele é formado pela Escola Multicampi de Ciências Médicas da UFRN, em Caicó, e vai voltar a trabalhar justamente em sua cidade natal. A inspiração para se torar médico veio do irmão, que atua na atenção primária.

“Quando eu fazia Direito, meu irmão já estudava Medicina e fui vendo a realidade, observando o quanto era gratificante quando ele ajudava algum paciente com pequenas atitudes do médico. Isso me cativou e me inspirou para ingressar na profissão”, disse.

TRIBUNA DO NORTE

Foto: Adriano Abreu

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