preloader

Amanda Melo, a Conselheira Tutelar mais votada de Parnamirim, teve seus 1.086 votos cassados, gerando indignação e questionamentos sobre o processo eleitoral. Amanda, que obteve expressivo apoio da população, se pronunciou acerca das acusações infundadas que resultaram na cassação de seus votos.

As denúncias levantadas contra Amanda vão desde frequentar cultos na igreja onde é membro desde a infância até realizar ações sociais, como a distribuição de cestas básicas e fraldas para os menos favorecidos. Durante o período eleitoral, ela tomou ciência dessas acusações e apresentou sua defesa à Comissão Eleitoral, solicitando o direito à ampla defesa e ao contraditório.

No entanto, Amanda afirma que não obteve qualquer manifestação por parte da Comissão Eleitoral, nem a oportunidade de produzir provas, ouvir testemunhas, apresentar recursos e exercer seu direito constitucional. Ela descreve o processo como repleto de vícios e uma afronta aos princípios básicos do devido processo legal.

Surpreendentemente, Amanda não foi sequer intimada, impossibilitando-a de produzir provas ou recorrer da decisão. Em busca de justiça, no dia 21 de outubro, ela ingressou com uma representação no COMDICA, solicitando acesso à ata geral da apuração das eleições e a reformulação da sentença. Infelizmente, até o momento, o documento não recebeu resposta, gerando ainda mais frustração e incerteza.

Amanda questiona as razões pelas quais sua campanha incomoda tanto as bases políticas de Parnamirim. Ela se pergunta qual é o medo que têm de vê-la novamente ocupar uma das salas do Conselho Tutelar. A candidata se sente injustiçada ao insinuarem que seus 1.086 votos foram obtidos unicamente por ações assistenciais, como a distribuição de cestas básicas. Ela relembra que, até três meses atrás, vendia salgados nas ruas de Parnamirim para complementar sua renda e pagar pelos seus estudos.

Diante dessas circunstâncias, Amanda Melo busca transparência, igualdade e a garantia de seus direitos enquanto cidadã e candidata. A sociedade aguarda por uma resposta do COMDICA (CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PARNAMIRIM/RN), na esperança de que a justiça seja feita e o resultado eleitoral reflita verdadeiramente a vontade dos eleitores de Parnamirim.

Share this content:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *