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Anitta afirmou à Justiça do Rio de Janeiro que é impossível mostrar as imagens do circuito interno de TV de sua casa, em processo aberto por uma fã idosa após o lançamento do documentário “Anitta – Made In Honório”.

Em petição enviada à Justiça, a defesa da artista disse que é impossível produzir o material do circuito de imagens, pois o equipamento apaga automaticamente o que é gravado, ao gravar por cima da memória antiga após um período.

Segundo Anitta, as gravações não estavam mais disponíveis no HD do circuito interno de segurança quando o processo foi ajuizado.

A Justiça do Rio de Janeiro havia dado 15 dias para a cantora comprovar uma alegação sobre as imagens do circuito interno de sua casa, em processo aberto por uma fã idosa da cantora, chamada Maria Ilza.

Maria Ilza de Azevedo alega ter sido exposta sem o seu consentimento no documentário “Anitta: Made In Honório”, da Netflix.

No quinto episódio da série documental, Maria Ilza é retratada como alguém que invadiu o condomínio da cantora no Rio Janeiro, mas o advogado da fã, Gabriel de Paula Ferreira, alega em entrevista a Splash que ela foi autorizada a entrar na mansão e que, pela forma como foram veiculadas as cenas, a sua cliente se sentiu ridicularizada.

Entenda o caso

Quando soube que apareceu na série, Dona Maria Ilza estava internada na CTI por conta de complicações da Covid-19. O que eles alegam é que, mesmo nesse estado, ela começou a receber ligações de parentes e vizinhos que falavam de tal cena em tom jocoso. Algumas dessas pessoas até questionavam de sua sanidade mental.

De acordo com o processo, a série mostrou como se Dona Maria Ilza estivesse aparecido na casa de Anitta sem autorização, como uma intrusa, o que não seria verdade. Posteriormente, eles fazem piada da situação em caráter “jocoso”.

“Para piorar, a atitude nefasta, covarde, mesquinha, das rés (Anitta e Netflix) acaba criando um mal estar na equipe de produção, que discute uma suposta falha na segurança em relação a presença da Autora (Maria Ilza)”, diz um trecho da acusação.

Autora vira o motivo da indignação e o quadro do qual ela aparece passa a ter grande importância no documentário, dando a entender que sua entrada na casa, devidamente autorizada, foi uma ingrata surpresa – um erro – do qual a Autora aproveitou-se para burlar regras, de forma clandestina, tanto é que esta chega a discutir com seus funcionários. Neste momento a Autora é transformada em uma ‘cara de pau’ que conseguiu entrar na casa da famosa Anitta, passando a ser achincalhada pelo mundo a fora, tendo em vista que Anitta é uma ‘estrela global’“, afirma.

Mesmo internada, a senhora virou uma atração no hospital como forma de piada. É claro, não foi uma situação agradável e ela quer indenização.

O processo foi feito no dia 18 de dezembro e o juiz decidiu que não era urgente. Portanto, vai demorar para sair alguma decisão. Nas vésperas de natal, Dona Ilza desistiu da ação. Ela alegou “um erro material na qualificação da autora, pois seu endereço encontra-se localizado na cidade de Macaé.” Apesar disso, a ação não foi extinta.

Anitta falou sobre a visita da senhora

Assim que a série estrou, Anitta usou seu Instagram para comentar o caso. Ela deixou claro que não gosta de tais visitas na sua casa.

Realmente, pelo amor de Deus, ela é uma fofinha, inclusive… Mas qualquer ser humano que entre na minha casa sem ser convidado, então vou gostar não. Eu só tratei bem justamente por ela ser uma senhora de idade, mas a minha casa é o único lugar que eu tenho para dar um peido em paz“, soltou ela.

Já aconteceu umas duas vezes e eu tratei muito mal, viu. Quase tirei à vassourada“, completou.

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