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O líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse nesta 4ª feira (24.jan.2024) que pediu ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Roberto Barroso, a saída do ministro Alexandre de Moraes à frente da condução dos inquéritos que envolvem os ataques do 8 de Janeiro.

Marinho afirmou que expressou “preocupação” com o “tom político” de Moraes sobre os ataques. Encontrou-se com Barroso por volta das 17h desta 4ª feira, acompanhado dos senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Izalci Lucas (PSDB-DF) e Marcio Bittar (União Brasil-AC)

“Nós acreditamos que ele [Moraes] deveria abrir mão do processo, até para que não haja no futuro nulidade quanto a esses processos”, declarou Marinho. Um dos argumentos do líder da Oposição é que o ministro Alexandre de Moraes, além de reiteradamente adotar “expressões políticas”, já disse ter sido ameaçado de morte e, portanto, deveria ser parte do processo –e não o condutor.

O senador afirmou também que expressou “inquietação” com o “padrão do STF de abrir inquéritos de ofício” e relembrou que o inquérito das fake news completará 5 anos em março.

“Acreditamos que é necessário o restabelecimento da democracia a partir do restabelecimento dos ditames do nosso corolário Judiciário e da nossa Constituição”, disse o congressista. Marinho afirmou que também conversou com o presidente do STF sobre a forma como foi conduzida a operação de busca e apreensão do deputado Carlos Jordy (PL-RJ), líder da Oposição na Câmara.

“Temos uma preocupação muito especial com o que aconteceu com Carlos Jordy. Para nós, independente do mérito, o mais preocupante é a forma. A maneira como está acontecendo vai na contramão do que determina a Constituição”, declarou o senador.

Segundo o líder da Oposição, Barroso se prontificou a levar as preocupações mencionadas tanto ao ministro Alexandre de Moraes quanto aos demais integrantes da Corte.

Poder 360

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