Durante a audiência pública realizada na Câmara Municipal de Parnamirim e proposta pelo vereador Dr. César Maia, para discutir as obras de drenagem de águas pluviais e sumidouro no bairro de Monte Castelo, especificamente próximas ao Cemitério São Sebastião. A vereadora Rhalessa de Clenio disse que o ex-secretário de serviços urbanos, Charles Quadros, de cometer um crime ao privar os moradores do direito de ir e vir, já que a obra acabou com uma via da avenida Georgino Avelino. Rhalessa ainda destacou falta de estudos do solo e autorizações ambientais para a obra. Visto que trata-se de uma obra ao lado de um cemitério. “Charles Quadros cometeu um crime, a partir do momento que tirou dos moradores em torno do cemitério o direito de ir e vir. de onde saiu aquela estrutura? alguém pode me relatar? sem nenhum tipo de estudo de solo, sem nenhum tipo de autorização ambiental… eu pedi a nossa assessoria que oficialmente protocolasse essa denuncia. Isso é algo muito grave principalmente quando a gente mexe com vidas” disse a vereadora.
Iniciada em 2019, a obra no entorno do cemitério se arrasta há quase 5 anos, deixando os moradores convivendo com uma situação de abandono. As galerias abertas e o canteiro de obras exposto têm causado acidentes, enquanto a falta de drenagem resulta em casas invadidas pela água das chuvas, provocando rachaduras e insegurança. A vegetação descontrolada tornou-se propícia à proliferação de vetores, agravando ainda mais a situação.
Apesar das promessas de conclusão para outubro de 2020 feitas pelo ex-secretário Charles Quadros, o cenário em junho de 2024 é de abandono e descaso, conforme relatado pelos moradores durante a audiência. Muitos já tiveram suas casas invadidas pela água, sofrendo transtornos e prejuízos materiais. A obra, inicialmente vista como um projeto de importância para a região, se tornou um símbolo da ineficiência administrativa e da falta de comprometimento com o bem-estar da população. O que deveria trazer alívio aos moradores se tornou motivo de medo.