Discussões em grupo de WhatsApp incitam discriminação, injúria qualificada por preconceito religioso.
O motivo é que alguns correligionários após a disputa pelo pleito municipal que ocorreu entre Kerginaldo Júnior (Juninho) e Ozael Teodósio (Baía), onde após a finalização das eleições em que o Sr. Ozael foi derrotado no pleito eleitoral, passaram a disseminar discursos de ódio e intolerância religiosa.
Em áudios e conversas uma determinada sra. que se autodenomina pastora chegou a afirmar (demonizando as tradições de matrizes africanas) que o sr. Ozael Teodósio perdeu as eleições porque povos de terreiro haviam feitos sacrificios com 07 cabeças de bode para prejudicar o candidato, o partido e todos os seus apoiadores. O que é chocante e lamentável ao mesmo tempo é a naturalidade com que lidam e normalizam os discursos de ódio e intolerância religiosa.
Os povos de axé, cientes do crime cometido na data de 18/10/2024, o caso gerou tristeza, revolta e medo entre os povos de terreiro do referido município que já sofreram um atentado em 2016 com 05 tiros disparados contra as portas do Ilê Axé. A resistência dos povos de terreiro os impede de retornar à senzala em pleno século XXI, povos esses que lutam e padecem pelo processo histórico de invisibilização e exclusão pelo simples fato de professar uma fé diferente da perspectiva judaico-cristã. Representantes da Casa dos Segredos das Águas de Oxum Ilê Axé Ero Omim Aziri Tolá, procuraram as autoridades competentes para que tomem as devidas providências legais diante deste crime cometido contra os povos de axé do referido município.
Que JUSTIÇA seja feita!!!