
Empatia é mais do que apenas entender o que o outro sente — é sentir com ele. É a capacidade de sair do próprio universo e, ainda que por instantes, enxergar a vida com os olhos de outra pessoa. Quando nos colocamos no lugar do outro, somos convidados a silenciar nossos julgamentos e abrir espaço para a escuta, para o respeito e para a compreensão.
Em um mundo tão apressado e individualista, praticar a empatia é um ato de humanidade. É compreender que cada pessoa carrega suas próprias dores, desafios e histórias que nem sempre são visíveis à primeira vista. Por isso, antes de reagir, criticar ou ignorar, vale o exercício de se perguntar: “E se fosse comigo?”
A empatia não resolve todos os problemas, mas transforma o modo como lidamos com eles — com mais compaixão, paciência e solidariedade. E talvez, em tempos difíceis, tudo o que alguém precise seja exatamente isso: alguém que, mesmo sem viver a sua dor, se disponha a caminhar ao seu lado.