preloader

Os sócios da Braiscompany, empresa paraibana alvo de operação da Polícia Federal que apura golpe envolvendo criptomoedas, movimentaram cerca de R$ 1,5 bilhão nos últimos quatro anos, e estão foragidos, segundo a PF. A operação foi realizada nesta quinta-feira (16), na sede da empresa, em Campina Grande, e em João Pessoa e São Paulo. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária, mas os sócios alvos da operação não foram localizados.

A Braiscompany não se pronunciou sobre a operação até as 9h20 desta quinta-feira.

A empresa captava investidores sob a promessa de investimentos em criptomoedas com retorno de 8% ao mês, e após atrasos, passou a ser suspeita de golpe de milhões de reais com criptomoedas. A operação tem o objetivo de combater crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais. A Justiça determinou o sequestro de bens e suspensão parcial das atividades da empresa.

A PF não divulgou os nomes dos sócios investigados, mas em consultas ao CNPJ da empresa, aparecem como únicos sócios Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias Campos, conhecidos como Antônio Neto Ais e Fabrícia Ais, idealizadores da Braiscompany.

O nome da operação, Halving, é em alusão ao aumento da dificuldade de mineração do bitcoin, que ocorre a cada quatro anos, período semelhante a ascensão e derrocada do esquema investigado.

G1

Várias cédulas foram apreendidas pela PF na sede da Braiscompany — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Share this content:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *